Nesse projeto fotográfico, as imagens revelaram que a Estrada Velha é, acima de tudo, um espaço de convivência. Crianças que pedalam lado a lado com seus pais, idosos que redescobrem o prazer do movimento, mulheres e homens que transformam o desafio em conquista, profissionais que dividem o mesmo trajeto com iniciantes — todos encontram aqui um território comum.
Essa diversidade atual ecoa a própria transformação da estrada: de antigo caminho colonial a rodovia pioneira em concreto, e hoje, patrimônio ambiental e cultural ocupado por pessoas de todas as idades. Se antes tropeiros, mercadores e viajantes marcavam sua passagem, agora são os ciclistas que dão continuidade à tradição de encontros e deslocamentos, reinventando o sentido de atravessar a Serra do Mar.
O que os une é o pedal, mas também a experiência compartilhada de atravessar esse território em ritmo humano, respirando sua história e sua natureza. Nesse encontro de gerações, corpos e ritmos, a Estrada Velha se afirma como patrimônio vivo: lugar de memória, esporte, cultura e futuro.
Foto de Pâmella Souza (março - 2025)
Foto de Pâmella Souza (março - 2025)